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Boletim Informativo nº 49

No Boletim Informativo nº 47, de 2018, foi

anunciado o Programa “Arrendamento

com projeto de reabilitação”.

Depois de um longo e complexo

processo, o Programa foi aprovado,

através da Portaria n.º 374/2019, de 16

de outubro.

De imediato, foi lançado o primeiro

procedimento de atribuição de casas,

disponibilizando

180

habitações

familiares, distribuídas

por todo o país, 101

das quais em Lisboa.

Nesta altura, os cerca

de 50 Beneficiários

que se candidataram

estão no processo

avaliação e escolha,

que inclui uma visita

às casas devolutas.

Atendendo a que

ainda existem casas

disponíveis,

os

Beneficiários podem

continuar a apresentar

as

respetivas

candidaturas,

que

serão apreciadas por

ordem de entrada.

Embora o Programa de Arrendamento

já tenha sido amplamente difundido

e explicado, voltamos a referir os seus

aspetos essenciais:

Os Serviços Sociais colocam a concurso

as frações devolutas em condições de

poderem ser recuperadas, indicando as

obras a realizar e o preço da renda;

Cada beneficiário poderá concorrer a 10

habitações, todas no mesmo distrito;

Havendo financiamento dos Serviços

Sociais, o dinheiro será libertado

mediante apresentação das faturas e

verificação das obras;

O prazo máximo do contrato de

arrendamento é de 10 anos, sem

possibilidade de renovação;

O limite máximo do financiamento é de

22.500 euros e o valor das rendas, de

acordo com a tipologia e localização das

frações, será fixado no intervalo entre

300 e 436 euros (valor do Indexante de

Apoio Social).

Por exemplo, a rendade

uma casa de tipologia

T2, na Ajuda, poderá

ser fixada em torno

dos 370 euros. No

caso de financiamento

máximo, 22.500 euros,

a amortização mensal

do empréstimo, para

um

arrendamento

de 10 anos, será de

233 euros. Ou seja, a

título de renda, para

os Serviços Sociais,

ficarão 137 euros.

Todos

ganhamos,

desde

logo,

o

Beneficiário

arrendatário, que fica

com uma casa em muito boas condições,

a preço acessível, mas também ganham

os Serviços Sociais, o valor da renda,

ainda que pouco relevante, e, mais

importante, o património reabilitado.

Temos clara noção da complexidade do

Programa e da possibilidade de surgirem

algumas dificuldades na sua execução,

ainda assim, estamos fortemente

determinados em levar por diante

este projeto, cujo sucesso é da maior

relevância para o futuro dos Serviços

Sociais.

Programa “Arrendamento com projeto de reabilitação”