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Após três dias de treno intensivo, logo pela manhã, o autocarro com as equipas rivais
chega à colónia. Os nossos monitores pedem que estejamos reunidos para uma breve
apresentação entre os grupos. A equipa brasileira vem logo ter connosco, sendo muito
simpáticos, contando-nos o seu entusiasmo por participar neste concurso. A equipa
de Angola aproxima-se mais tarde mas igualmente sociáveis e simpáticos. Depois da
apresentação, a nossa equipa decide fazer uma pausa e conseguimos ver os outros grupos
efectuar o seu treino final.
“Eles são mesmo bons!”,
Comentários como estes surgem à minha volta mas,
em vez de ficar receosa, fico mais entusiasmada e
preparada para mais logo. Concordámos em ir almoçar
no refeitório e ,sem darmos pelo tempo,, temos que ir
vestir o equipamento para dar início à competição.
“Estamos feitos malta”,
“Vamos ter que nos esforçar
pessoal!”.
Todas as equipas sobem ao palco vestidas com o equipamento que criaram. Um dos
membros da direcção do parque faz a apresentação da competição prestes a acontecer.
Quando apresentam as equipas sinto um arrepio na espinha. Admito, estou ligeiramente
nervosa. Ouve-se o público a bater palmas e assobiar. Encontro a minha família no meio
da multidão e aceno-lhes discretamente. Penso para mim mesma que o mais importante
hoje vai ser divertir-me! Os organizadores dividem as equipas pelos grupos para a
realização de cada prova. Em cada categoria as avaliações vão variar, por isso, tenho que
estar preparada para tudo.