Previous Page  32 / 52 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 32 / 52 Next Page
Page Background

Francisco avançou um pouco em relação ao grupo. Embrenhou-se no meio do mato.

Esperámos, ansiosos. Quando saiu, vinha acompanhado por um majestoso cão, de

pelagem escura.

- É um serra da Estrela, raça característica

desta cordilheira montanhosa, muito

utilizada para guardar rebanhos - disse

Joana, do grupo “Cardos”.

- Está perdido…tem um número de telemóvel e uma morada na coleira. - disse

Francisco.

- Não há novidades dos outros grupos pois não?- perguntei eu, um pouco preocupado.

Não… - responderam-me em coro.

Descemos a encosta, com o cão a servir de guarda-costas. Pouco depois avistámos,

finalmente, as pistas de ski, poderosamente iluminada por holofotes gigantes.

Mal cheguei, fui para a camarata, estafado. Ia ser uma boa noite de sono.

A alvorada foi mais difícil do que o costume, uma vez que as horas de sono forammenores

em comparação às dos outros dias.

Soube no pequeno-almoço, que os grupos “Pastores” e “Ovelhas” tinham chegado com

hora e meia de atraso em relação aos grupos vencedores.

Entretanto, a monitora ligara para o número inscrito na coleira do animal. O dono viria

buscá-lo daí a uma hora.

A habitual aula de ski foi

interrompida. O dono do cão

chegara. Despedimo-nos dele,

com alguma mágoa.

A tarde trouxe-nos novas

experiências.