
Francisco avançou um pouco em relação ao grupo. Embrenhou-se no meio do mato.
Esperámos, ansiosos. Quando saiu, vinha acompanhado por um majestoso cão, de
pelagem escura.
- É um serra da Estrela, raça característica
desta cordilheira montanhosa, muito
utilizada para guardar rebanhos - disse
Joana, do grupo “Cardos”.
- Está perdido…tem um número de telemóvel e uma morada na coleira. - disse
Francisco.
- Não há novidades dos outros grupos pois não?- perguntei eu, um pouco preocupado.
Não… - responderam-me em coro.
Descemos a encosta, com o cão a servir de guarda-costas. Pouco depois avistámos,
finalmente, as pistas de ski, poderosamente iluminada por holofotes gigantes.
Mal cheguei, fui para a camarata, estafado. Ia ser uma boa noite de sono.
A alvorada foi mais difícil do que o costume, uma vez que as horas de sono forammenores
em comparação às dos outros dias.
Soube no pequeno-almoço, que os grupos “Pastores” e “Ovelhas” tinham chegado com
hora e meia de atraso em relação aos grupos vencedores.
Entretanto, a monitora ligara para o número inscrito na coleira do animal. O dono viria
buscá-lo daí a uma hora.
A habitual aula de ski foi
interrompida. O dono do cão
chegara. Despedimo-nos dele,
com alguma mágoa.
A tarde trouxe-nos novas
experiências.