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De seguida dirigimo-nos para a zona de escalada e de rappel. São desportos que exigem
muita força, tanto física como psicológica. Comigo a atividade correu muito bem mas
para a Ana nem por isso. Enquanto subia a parede de escalada, incrivelmente, ficou de
cabeça para baixo! Coitada!
À noite jogamos ao “
Quem quer ser milionário
” por equipas. A equipa Estrela venceu
Divertimo-nos “à
grande e à francesa
”.
O dia seguinte foi recebido com muita ansiedade por todos.
Depois de umas descidas de ski na pista pequena, os melhores praticantes da modalidade
estrearam-se na pista grande. Eu era um deles. A subida até à primeira estação foi única.
Sentado no teleski, olhava para trás e via os monitores a ficarem cada vez mais pequenos.
Preparei-me para a primeira descida. Tomei coragem. Comecei a ganhar velocidade,
talvez uns brilhantes quarenta quilómetros por hora. A parte mais difícil foi travar.
Podia passar o dia inteiro a fazer aquilo. Mas depressa a lua tomou lugar ao sol.
A sexta-feira reservar-nos-ia bons momentos.
Partimos de autocarro emdireção a um
local isolado da Serra da Estrela, tão
isolado que nem havia rede telefónica.
Visitamos um grande rebanho de
cabras. As cabras são animais muito
úteis para o homem desde a sua
alimentação até à prevenção de
incêndios. Tanto os mais pequenos
como os maiores dedicavam-se a
afugentar as cabras.
Almoçámos nas margens do rio Mondego, onde encontrámos dois cães Serra da Estrela.
Pela tarde fomos até à vila acastelada de Belmonte, terra de Pedro Álvares Cabral,
navegador que descobriu o Brasil.