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Serviços Sociais da Guarda Nacional Republicana

Balanço Social 2018

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Ao contrário do sucedido no ano anterior, o ano de 2018, traduziu-se como

um ano de mudança no que respeita à relação e peso existente entre

militares e civis no mapa de pessoal.

Na verdade, e por imposição de um novo quadro legislativo, os SSGNR

integraram um conjunto muito significativo de pessoal civil que se

encontrava ao abrigo de contratos de trabalho de prestação de serviço sob

a forma de avença para relação jurídica de trabalho em funções públicas

por tempo indeterminado.

Ainda assim, continuamos aquém do número ideal de trabalhadores para o

desempenho das funções administrativas, sendo que, também por estas

razões, existem fortes constrangimentos na colocação de militares, pelo

que, há que apostar, cada vez mais, no recrutamento de pessoal civil,

especialmente em trabalhadores da carreira e categoria de técnicos

superiores e assistentes técnicos, por forma a colmatar o défice existente

de pessoal verificado quer na classe de oficiais, quer na de sargentos,

oriundos do serviço de administração militar.

A concretização do acima referido, certamente traria uma nova realidade

social aos SSGNR, donde se poderia prever desde já o aumento do nível

habilitacional e, se a aposta for em pessoal mais novo, a redução da idade

média do pessoal com os consequentes e inegáveis ganhos para a

organização.

Em 2018, deu-se continuidade a uma política de envolvimento/integração

dos trabalhadores naquilo que é a missão dos SSGNR, desde logo refletida

na melhoria de quase todos os indicadores medidos através do inquérito de

satisfação anual realizado aos trabalhadores.

Assim, medidas havidas tais como reuniões das chefias diretas com os

respetivos trabalhadores, mas também reuniões da direção superior com

todos os trabalhadores dos SSGNR foram críticas para que haja um

sentimento mais unificado de todos em relação ao propósito último da nossa

organização. Na verdade, o envolvimento, a simbiose entre todos é um fator

crítico, decisivo e determinante para a existência de uma melhor

organização, sempre em prol dos serviços prestados aos beneficiários.

O facto de os trabalhadores não se sentirem melindrados e de poderem

falar, expor e questionar de forma livre aquilo que entenderem, é muito

positivo não só para os próprios, como também para o todo organizacional,

constituído pelas partes. Ainda assim, consideramos que há que continuar

a aposta numa política onde o “alargamento” das funções desempenhadas

pelos trabalhadores, devidamente adequado às suas características

profissionais e pessoais possa aumentar o interesse pelo trabalho

desenvolvido, evitando as normais “rotinas” diárias e criando verdadeiros

estímulos ao trabalho.