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RAZÕES DE SERVIR E AJUDAR
O valor do orçamento da receita para o ano de 2017 é no montante de 18,5M€, onde os capítulos das
transferências correntes, das vendas de bens e serviços correntes e dos ativos financeiros assumem uma maior
preponderância com 24,32%, 19,16% e 40,54% respetivamente.
As transferências correntes com origem exclusivamente nas quotas dos beneficiários titulares destes Serviços
(0,5% ou 0,15% sobre o vencimento base, reserva ou pensão, consoante se trate de um beneficiário titular ou
extraordinário, respetivamente) representando um montante de 4,5M€, 24,32% do orçamento.
As atividades desenvolvidas, que vão desde a venda de bens, a habitação social, as infraestruturas turísticas,
os eventos realizados, entre outras, têm o seu reflexo no orçamento da receita prevendo-se o montante de
3,54M€ (19,16%).
De assinalar que as receitas de capital são maioritariamente constituídas pela amortização dos empréstimos
concedidos.Assim,estima-sequeoretornodosmútuosatinga,em2017,omontantede7,5M€,aproximadamente
40,54% do orçamento. Este valor é explicado pelo fluxo gerado no retorno de capital mutuado, resultante de
uma procura crescente desta atividade ao longo dos últimos anos.
Estrutura da despesa
A atividade para 2017 assenta numa proposta de orçamento no montante de 18,5M€, com especial relevância
nos agrupamentos das despesas com aquisição de bens e serviços, das transferências correntes e dos ativos
financeiros.
As despesas com a aquisição de bens e serviços (24,13%) têm previsto um montante de 4,463M€, sendo
importante frisar que se encontram refletidos neste agrupamento a atividade dos Serviços Farmacêuticos,
com uma despesa prevista no montante aproximado de 0,762M€ que engloba os encargos com a compra de
medicamentos e outros produtos comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde para venda nos Serviços
Farmacêuticos e pela SAD-GNR, bem como a aquisição de produtos de venda livre nos serviços farmacêuticos.
As transferências correntes (3,75%) assumem uma grande importância, visto que nelas estão englobadas as
transferências destinadas aos grupos mais carenciados dos beneficiários destes serviços, atribuídas através
dos subsídios de ação social. Este tipo de apoios, julga-se crucial nos dias de hoje, tendo em conta o impacto
económico-social que, naturalmente, se reflete na vida dos nossos beneficiários, ampliando a importância da
atuação dos Serviços Sociais nas ajudas que podem desenvolver e prestar, contribuindo decididamente para a
prossecução dos objetivos das políticas públicas e contribuindo para motivação dos militares e civis da GNR e
dos SSGNR para o desempenho das suas funções.
Os ativos financeiros representam 40,54% da proposta de orçamento da despesa, sendo a maior parcela do
mesmo com 7,5M€, contribuindo para esta realidade a conjuntura económica, financeira e social existente,
nomeadamente no acesso ao crédito, prevendo-se que em 2017 não venha a ser exceção.
Por fim, de realçar que o orçamento da despesa ainda está sujeito às regras definidas pelo Orçamento de
Estado, designadamente as cativações, que consequentemente irá implicar alterações às atividades a realizar
e que terão de ser extremamente criteriosas para irem ao encontro das necessidades mais prementes dos
beneficiários, criando ações que possam gerar maior valor a baixo custo para os beneficiários, sendo este um
dos grandes objetivos para o ano de 2017.