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Serviços Sociais da Guarda Nacional Republicana

Balanço Social 2017

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dado terem formação que permite o exercício de funções de maior

tecnicidade;

Apesar de a maioria dos trabalhadores auferirem um rendimento

mensal ilíquido superior a 1.000,00€ (52,54%), isso deve

-se ao

número de militares da GNR colocados nos SSGNR (61%) e à sua

antiguidade. Os restantes 47,46% dos trabalhadores apresentam

remunera

ções ilíquidas abaixo dos 1.000,00€.

A taxa de envelhecimento é de 21,19% e 59,3% dos trabalhadores

têm mais de 45 anos de idade, o que pode representar um fator

crítico na gestão da mudança e adaptação à crescente inovação

tecnológica e complexidade organizacional.

Pontos Fortes:

A formação em 2017 abrangeu 47% dos trabalhadores. Este ponto

tem sido fundamental para compensar a baixa tecnicidade destes

serviços sendo que, os custos não chegam a atingir 1%

relativamente às despesas com pessoal;

Iniciou-se em 2017 a aposta na formação interna, possibilitando a

diminuição dos custos, bem como a valorização do potencial

humano da casa;

Apenas ocorreram quatro acidentes em serviço, o que demonstra

as boas políticas de segurança no trabalho.

Como foi referido inicialmente, existe um défice de pessoal muito

acentuado, tendo em conta o vasto leque de serviços desenvolvidos nos

SSGNR. Ainda assim, durante o ano de 2017 foi possível reforçar o efetivo

com mais 6 trabalhadores comparativamente ao ano anterior.

A estratégia que se tem procurado desenvolver, passa pelo recrutamento

de oficiais, sargentos e técnicos superiores, no sentido de aumentar a

formação superior e a taxa de tecnicidade que caracterizam estes serviços.

Contudo esta ambição não tem sido conseguida de forma eficaz, por força

dos constrangimentos que a GNR tem sofrido em termos de pessoal, não

promovendo a colocação de efetivos nos SSGNR, e decorrente dos

constrangimentos de recrutamento da Administração Pública.

A concretização do referido anteriormente traria uma realidade social

diferente aos SSGNR, donde se poderia prever desde já a redução da idade

média, o aumento das habilitações académicas e o aumento da tecnicidade.

A nível interno, será adotada uma estratégia de qualidade, através da

adoção do modelo europeu de excelência à Administração Pública,

nomeadamente “Estrutura Comum de Avaliação”.