
Serviços Sociais da Guarda Nacional Republicana
Balanço Social 2018
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Nota Introdutória
O Balanço Social dos
Serviços Sociais da
Guarda
Nacional
Republicana (SSGNR),
com referência a 31 de dezembro de
2018, elenca e evidencia os principais
elementos caracterizadores da
dimensão humana da Instituição,
observados sobre diferentes prismas.
A análise e avaliação dos dados aqui
inscritos permite-nos alcançar uma
série de ilações úteis, que, no seu
conjunto,
se
traduzem
em
informação de grande utilidade para
o normal processo de gestão
organizacional.
A avaliação só terá sentido útil
quando conjugada com medidas e/ou
ações que, em tempo, permitam à
organização, no caso, os SSGNR,
procederem às necessárias correções
do ponto de vista gestionário,
aumentando
e/ou
diminuindo
recursos, sejam humanos e/ou
materiais, alterando condições
laborais, ajustando procedimentos e
fomentando novos modelos e
práticas de gestão.
Colocando as pessoas no centro de
todas
as
estratégias
de
desenvolvimento e valorização
institucional,
importa
dar
continuidade a uma política de
recrutamento assente em critérios de
qualidade e excelência, não apenas
ao nível das competências técnicas,
mas também no plano das atitudes e
comportamentos relacionais, dando
permanente sentido às “
razões de
servir e ajudar
” que determinam a
nossa missão.
O ano de 2018 ficou marcado pela
integração de 22 novos trabalhadores
no mapa de pessoal destes SSGNR,
por via do Programa de Regularização
Extraordinário de Vínculos Precários
da Administração Pública (PREVPAP),
que se traduziu numa recíproca mais-
valia, quer para os trabalhadores
abrangidos, quer para os Serviços
Sociais da GNR.
Em 31 de dezembro de 2018, os
Serviços Sociais dispunham de um
efetivo de 126 trabalhadores, ou seja,
mais oito, em relação à mesma data
do ano anterior.
No entanto, considerando o conjunto
de todas as modalidades de vínculo,
incluindo prestadores de serviços por
avença, verificou-se uma diminuição
de 11 pessoas.
Para colmatar a diminuição de
pessoal militar, temos vindo a
contratar pessoal civil, que
representa, atualmente, cerca de
50% do mapa de pessoal, uma
circunstância que nos alerta para a
importância de garantir uma
proporção adequada do efetivo
militar, de modo a evitar riscos e
fragilidades institucionais, como a
perda de valores ou o afastamento da
Missão da Guarda e consequente
possível desinteresse e desvinculação
dos Beneficiários.
Quanto ao pessoal miliar, deve ainda
assinalar-se que mais de 20% presta
serviço na situação de reserva.
Num ambiente de tanta incerteza,
uma coisa temos como certa: as
necessidades de pessoal dos Serviços
Sociais, tanto militar como civil,
deixaram de poder ser resolvidas pela
via “quantitativa”, exigindo processos
de seleção, recrutamento e formação
que privilegiem elevados níveis de
qualificação científica, técnica e
humana.
O V
ICE
-P
RESIDENTE
A
RMÉNIO
T
IMÓTEO
P
EDROSO
C
ORONEL