
Num certo dia, enquanto eu descia e subia o escorrega do parque vermelho, uma
cadelinha passeava por ali sozinha. Achei-a muito bonita, mas mal tratada.
O pelo castanho comprido parecia-me sujo e ela
andava devagar, como se não tivesse forças para mais.
Fiz-lhe uma festinha e ela deitou-se a meus pés. Ali
ficámos alguns minutos só as duas. Quando fui para
casa, a cadelinha seguiu-me. Não conseguia deixá-la
lá fora. Levei-a para a casa de férias “do trabalho do
meu pai”, como eu lhe chamava.