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Serviços Sociais da Guarda Nacional Republicana

Relatório de Atividades 2018

Página

230

Na verdade, e por imposição de um novo quadro legislativo, os SSGNR integraram um conjunto muito

significativo de pessoal civil que se encontrava ao abrigo de contratos de trabalho de prestação de serviço

sob a forma de avença para relação jurídica de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado.

Ainda assim, continuamos aquém do número ideal de trabalhadores para o desempenho das funções

administrativas, sendo que, também por estas razões, existem fortes constrangimentos na colocação de

militares, pelo que, há que apostar, cada vez mais, no recrutamento de pessoal civil, especialmente em

trabalhadores da carreira e categoria de técnicos superiores e assistentes técnicos, por forma a colmatar o

défice existente de pessoal verificado quer na classe de oficiais, quer na de sargentos, oriundos do serviço

de administração militar.

A concretização do acima referido, certamente traria uma nova realidade social aos SSGNR, donde se

poderia prever desde já o aumento do nível habilitacional e, se a aposta for em pessoal mais novo, a

redução da idade média do pessoal com os consequentes e inegáveis ganhos para a organização.

Em 2018, deu-se continuidade a uma política de envolvimento/integração dos trabalhadores naquilo que é

a missão dos SSGNR, desde logo refletida na melhoria de quase todos os indicadores medidos através do

inquérito de satisfação anual realizado aos trabalhadores.

Assim, medidas havidas tais como reuniões das chefias diretas com os respetivos trabalhadores, mas

também reuniões da direção superior com todos os trabalhadores dos SSGNR foram críticas para que haja

um sentimento mais unificado de todos em relação ao propósito último da nossa organização. Na verdade,

o envolvimento, a simbiose entre todos é um fator crítico, decisivo e determinante para a existência de

uma melhor organização, sempre em prol dos serviços prestados aos beneficiários.

O facto de os trabalhadores não se sentirem melindrados e de poderem falar, expor e questionar de forma

livre aquilo que entenderem, é muito positivo não só para os próprios, como também para o todo

organizacional, constituído pelas partes. Ainda assim, consideramos que há que continuar a aposta numa

política onde o “alargamento” das funções desempenhadas pelos trabalhadores, devidamente adequado

às suas características profissionais e pessoais possa aumentar o interesse pelo trabalho desenvolvido,

evitando as normais “rotinas” diárias e criando verdadeiros estímulos ao trabalho.

Pontos Fracos:

Apesar de a maioria dos trabalhadores auferirem um rendimento mensal ilíquido superior a

1.000,00€ (61,90%), isso deve

-se ao facto de haver um maior número de pessoal integrado em

carreiras especiais (militares), os quais, de uma forma geral, auferem vencimentos superiores,

comparativamente com o pessoal das carreiras gerais (civis).

Apenas 12% dos trabalhadores de ambas as carreiras (especiais e gerais) auferem um rendimento

ilíquido superior a 1.750,00€, sendo que 38,10% dos trabalhadores apresentam remunerações

ilíquidas abaixo dos 1.000,00€.