
Serviços Sociais da Guarda Nacional Republicana
Relatório de Atividades 2017
Página
198
IX.
Considerações Finais
O Balanço Social de 2017 dos SSGNR assenta sobre um quadro de efetivos deficitário, considerando
o mapa de pessoal aprovado para 2016 que contemplava 216 efetivos, dos quais 161 efetivos com
relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado e 56 a termo resolutivo certo.
Não considerando os trabalhadores a termo certo, apenas 112 ocupavam esses lugares em 31 de
dezembro de 2017.
Este aspeto faz com que a realidade social destes serviços seja diferente daquela que é desejada,
contudo mantém características próprias, que devem ser destacadas, quando avaliado em termos
sociais:
A taxa de feminização não anda longe dos 50%, sendo o número de trabalhadores do género
masculino 56,8% e do género feminino 43,2%, verifica-se também uma progressiva proximidade
entre os trabalhadores de carreira especial (militares), com cerca de 61% e as restantes carreiras
com 39%.
Importa referir que contribui para o figurino analisado no ponto anterior, a existência de cerca de
38 trabalhadoras da carreira de assistente operacional que realizam tarefas de limpeza nas
infraestruturas dos Serviços Sociais distribuídas por todo o território nacional;
A idade média situa-se nos 47,5 anos e 21,1% dos trabalhadores têm mais de 55 anos;
Destaca-se ainda a existência de 22 contratos de prestadores de serviços, de modo a colmatar
necessidades prementes.
Da análise ao Balanço Social e dos aspetos que caracterizam os SSGNR, podem-se retirar os
seguintes pontos fracos e pontos fortes:
Pontos Fracos:
A taxa de trabalhadores com formação superior é baixa (16,95%), embora se verifique que a
mesma tem vindo a subir ao longo dos últimos anos;
A taxa de tecnicidade também é baixa, situando-se nos 21,43%, ainda assim supera a taxa de
formação superior, em virtude de os militares da carreira de sargento estarem incluídos neste
cálculo, dado terem formação que permite o exercício de funções de maior tecnicidade;
Apesar de a maioria dos trabalhadores auferirem um rendimento mensal ilíquido superior a
1.000,00€ (52,54%), isso deve
-se ao número de militares da GNR colocados nos SSGNR (61%) e