
Serviços Sociais da Guarda Nacional Republicana
Relatório de Atividades 2017
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à sua antiguidade. Os restantes 47,46% dos trabalhadores apresentam remunerações ilíquidas
abaixo dos 1.000,00€.
A taxa de envelhecimento é de 21,19% e 59,3% dos trabalhadores têm mais de 45 anos de idade,
o que pode representar um fator crítico na gestão da mudança e adaptação à crescente inovação
tecnológica e complexidade organizacional.
Pontos Fortes:
A formação em 2017 abrangeu 47% dos trabalhadores. Este ponto tem sido fundamental para
compensar a baixa tecnicidade destes serviços sendo que, os custos não chegam a atingir 1%
relativamente às despesas com pessoal;
Iniciou-se em 2017 a aposta na formação interna, possibilitando a diminuição dos custos, bem
como a valorização do potencial humano da casa;
Apenas ocorreram quatro acidentes em serviço, o que demonstra as boas políticas de segurança
no trabalho.
Como foi referido inicialmente, existe um défice de pessoal muito acentuado, tendo em conta o vasto leque
de serviços desenvolvidos nos SSGNR. Ainda assim, durante o ano de 2017 foi possível reforçar o efetivo
com mais 6 trabalhadores comparativamente ao ano anterior.
A estratégia que se tem procurado desenvolver, passa pelo recrutamento de oficiais, sargentos e técnicos
superiores, no sentido de aumentar a formação superior e a taxa de tecnicidade que caracterizam estes
serviços.
Contudo esta ambição não tem sido conseguida de forma eficaz, por força dos constrangimentos que a
GNR tem sofrido em termos de pessoal, não promovendo a colocação de efetivos nos SSGNR, e também
decorrente dos constrangimentos de recrutamento da Administração Pública.
A concretização do acima referido implicaria uma realidade social completamente diferente para os SSGNR,
donde se poderia prever desde já a redução da idade média, o aumento das habilitações académicas e o
aumento do grau de tecnicidade dos seus efetivos.
A nível interno, será adotada uma estratégia de qualidade, através da adoção do modelo europeu de
excelência à Administração Pública, nomeadamente “Estrutura Comum de Avaliação”.
Em complemento será estabelecido um sistema adequado de comunicação entre todos os trabalhadores,
com repercussão na atividade dos SSGNR e consequentemente na satisfação das necessidades dos
Beneficiários.