Previous Page  54 / 250 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 54 / 250 Next Page
Page Background

Serviços Sociais da Guarda Nacional Republicana

Relatório de Atividades 2018

Página

52

Análise

Impactos, mais-valias e benefícios decorrentes da sua execução

Indicador 5:

No decorrer do exercício de 2018 os SSGNR não apenas deram continuidade, como apostaram

forte na sua política de gestão do seu património imobiliário, dando corpo a uma multiplicidade de

atividades, cuja abrangência da missão organizacional, exige, a todo o tempo, uma escolha criteriosa dos

objetivos mais relevantes, onde se empenha esforço e recursos existentes.

Neste sentido, e para o cumprimento deste objetivo inscrito em QUAR, é de destacar a reabilitação do

património devoluto, de resto estabelecido como objetivo nuclear e do qual esperamos um efeito

multiplicador em diferentes modalidades de apoio social, tal como o alojamento temporário de emergência,

residências para estudantes, alojamento partilhado, e também pelo retorno económico, a usar em favor

dos beneficiários em situações de maior fragilidade social, pessoal e económica.

Na verdade, considerando o facto de mais de metade dos nossos beneficiários contributivos se encontrarem

na situação de reserva ou reforma e, destes últimos, alguns viverem situações de grande fragilidade, que

merecem identificação, avaliação e resposta, os SSGNR tem vindo a desenvolver projetos orientados para

aqueles beneficiários, em especial para os que se encontram em situações de maior vulnerabilidade, pelo

que estes objetivo transversal e de natureza permanente passa por assegurar que todos os projetos devam

obedecer ao critério do efeito de neutralidade orçamental.

Assim, o objetivo fundamental da reabilitação do património tornou-se viável com a publicação da Portaria

nº 167/2017, de 22 de maio, que aprovou o Regulamento de Atribuição de Casas de Habitação Social,

abrindo o caminho para uma nova política de habitação social, sendo que, através de um conjunto de

normas justas de atribuição, privilegiando as situações de maior fragilidade económica e social pudemos

voltar a atribuir casas, após um interregno superior a 20 anos, tendo para o efeito sido regularizados os

contratos existentes, acautelando as legítimas expetativas dos arrendatários.

Por conseguinte, as rendas foram atualizadas de forma justa, passando a gerar as receitas necessárias

para a manutenção e reparação dos edifícios e criando-se assim as condições para a promoção de um

amplo programa de reabilitação, prevendo também a diversificação das funções sociais da habitação.

Com a regularização dos contratos existentes, conseguiu-se um aumento significativo da obtenção da

receita proveniente da rentabilização do património físico com 2.135.

628,86€

, traduzindo um aumento de

437.777,54€ face a 2017, ou seja, um acréscimo de 26%,

ultrapassando assim e de forma significativa a

meta traçada (10%).

Neste prosseguimento, acreditamos que na fase final do faseamento, em 2020, seja possível alcançar os 2

milhões de euros, pelo que, como se constata, a reabilitação do património físico habitacional, devoluto e

arrendado, é, pois, questão central, objetiva e primordial da estratégia de gestão dos SSGNR. Contudo, há

que atender ao facto de o aumento da receita ora verificado, não se consubstanciar, apenas em resultado

de efeito líquido positivo, pois, inevitavelmente, existirão (sempre) despesas adicionais para fazer face às

necessárias obras de melhoria do património existente.