
Serviços Sociais da Guarda Nacional Republicana
Relatório de Atividades 2018
Página
33
Esta alteração, decorreu da necessidade imperativa de, por um lado, existir uma dinâmica
constante, progressiva e singular das condições de natureza endógena dos próprios processos,
e, por outro, dos fatores exógenos que, com maior ou menor influência desencadeiam alterações
nos procedimentos internos de qualquer organização e, mais em especial, numa organização com
as características e peculiaridades dos SSGNR.
Na verdade, as condicionantes externas vividas em sociedade têm um impacto direto e imediato
nas relações existenciais dos Beneficiários e, consequentemente, também na dos Serviços Sociais
enquanto organização existente para dar resposta às necessidades e anseios dos seus “clientes”
Beneficiários.
É precisamente como resposta àqueles desideratos, que estes SSGNR se veem na contingência
de encontrar soluções que se ajustem e se adequem às normais dinâmicas económico-sociais
atualmente em curso no nosso país, e, assim, dando a mais apropriada resposta às cada vez
maiores e prementes necessidades dos seus Beneficiários, em especial à crescente procura de
alojamentos por parte dos jovens estudantes, familiares dos nossos sócios efetivos.
Os SSGNR têm, pois, de forma constante e permanente, a missão de assegurar um serviço de
qualidade e excelência aos seus beneficiários, servindo e ajudando todos quantos aqueles que
mais necessitam dos seus serviços e valências de natureza social complementar. É precisamente
dentro deste enquadramento que nos encontramos verdadeiramente focados, em termos de
“core business” em todos
os que, seja por razões de saúde ou de emergência social, tenham de
se deslocar à cidade capital, assegurando alojamento a preços bem mais acessíveis que os valores
médios de mercado praticados, proporcionando também excelentes condições de alojamento.
Pese embora os QUAR devam obedecer a uma lógica que lhes permita uma estabilidade no tempo
para efeitos de aferição dos resultados alcançados num determinado período temporal, muitas
vezes até coincidentes com os períodos legislativos e consequentes estratégias governativas,
ainda assim, devem aqueles instrumentos de reporte e medição (QUAR) atender às múltiplas
realidades circunstanciais numa lógica de constante atualização e dinâmica, promovendo-se
assim os melhores resultados organizacionais, e, neste âmbito, concorrendo para os melhores
desempenhos de gestão pública.
Na realidade, devem os QUAR não apenas sustentarem-se nas análises da envolvência externa
(fatores exógenos), designadamente através da identificação das capacidades instaladas e nas
oportunidades de desenvolvimento do serviço, como também no grau de satisfação dos “clientes”
da organização, ou seja, daqueles que efetivamente vão beneficiar dos seus resultados.
Foi pois com base nestas premissas que o legislador previu a possibilidade expressa de qualquer
Serviço público, avaliado em sede de SIADAP1, poder reformular os objetivos logo que sejam
conhecidos os factos supervenientes não previsíveis que justifiquem a impossibilidade ou a não
necessidade de prossecução dos objetivos previstos e/ou que aconselhem à sua reformulação
total ou parcelar, de resto conforme Ofício-Circular n.º 13/GDG/2008, da DGAEP, não devendo