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Serviços Sociais da Guarda Nacional Republicana

Relatório de Atividades 2018

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34

contudo, nunca ocorrer no fim do ciclo anual de gestão ou depois dos objetivos novos ou

reformulados terem sido prosseguidos.

Assim, e neste prosseguimento, a alteração do objetivo, mereceu, justamente, uma cuidadosa e

exaustiva explicação de parte dos SSGNR, a qual, de forma singela se aproveita estas linhas para

se descrever o porquê de tal pretensão. Na verdade, o elencar de alguns factos permitirá um

melhor entendimento daquela nossa alteração, que, de resto, decorreu dentro do prazo previsto

em SIADAP 1 para que os organismos possam proceder a qualquer alteração e/ou reformulação

de objetivos inscritos nos seus QUAR e/ou Planos de Atividades.

Ora, é sabido que,

cada vez mais, a nível nacional, o mercado de arrendamento está “refém” de

uma política de preços reconhecidamente acima daquilo que é economicamente viável para as

famílias portuguesas, em especial para pessoal afeto ao funcionalismo público com vencimentos

baixos e há muitos anos em estado de “congelamento”

.

Na realidade, o mercado imobiliário nacional de arrendamento, tem vindo a sofrer, em especial,

nestes últimos dois/três anos, um aumento muito substancial, pelo que, rendas de 200 e 300

euros pagas em 2013, 2014, hoje estão em valores na ordem dos 600 a 700 euros, o que torna

o mercado de arrendamento ao alcance apenas de uma elite e não da vulgar classe média.

A triplicação dos preços deveu-se ao

boom

imobiliário dos grandes centros urbanos e, também,

da enorme pressão turística vivida nestes últimos anos.

De acordo com os especialistas há uma tendência para que esta situação ainda se agrave mais

nos próximos dois anos, até que termine o período de transição do

Novo Regime de

Arrendamento Urbano (NRAU)

. Segundo os especialistas, o travão à subida das rendas vigorou

por cinco anos (entre 2012 e 2017) e depois foi estendido por mais três anos, estando em vigor

até 2020.

Na figura seguinte, consegue-se perceber o aumento de preços médios

1

praticados no mercado

de arrendamento entre o ano de 2013 e o de 2017, inclusive.

Figura 7

Preços médios de arrendamento entre 2013 e 2017

1

Fonte: APEMIP